segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Para reflectir...

OS SAPATOS DA FELICIDADE
"Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes."
(Mateus 25: 40).

Num fascinante poema de Edwin Markham, "Os Sapatos da Felicidade," Conrad, o velho sapateiro, sonhou uma noite que o Mestre viria visitá-lo. Logo nos primeiros minutos do dia,ele levantou-se e decorou toda a sua pequena loja com flores brilhantes e alegres e esperou. Quando o mestre chegasse, ele lavaria os Seus pés e beijaria as Suas mãos onde os cravos as perfuraram. Mas o Mestre não veio. Um mendigo entrou na loja e Conrad deu-lhe um par de sapatos. Uma velha mulher entrou também na loja. Andava curvada devido a um pesadosaco que trazia às costas. Ele retirou aquela pesada carga dos seus ombros e deu-lhe comida para reanimar as suas forças. Finalmente, pouco antes do dia dar lugar à escuridão, um pequeno menino entrou na loja. Os seus olhos estavam molhados de lágrimas. Conrad pegou-lhe pela mão e levou-o de volta até à sua mãe. Mas o convidado divino não veio.

Então, no silêncio da noite, ele ouviu uma voz suave e meiga: "Alegra o teu coração. Eu mantive a minha palavra. Três vezes Eu vim até à tua porta amorosa. Três vezes a minha sombra estava no teu chão. Eu era o mendigo com feridas nos pés, eu era a mulher que tu alimentaste, eu era a criança perdida na rua."

(Paulo Roberto - SP - Brasil)

Quando eu digo que em tudo na minha vida eu procuro a direcção de Deus, que me chego a Ele em oração (porque orar é falar com Deus) e que Ele me orienta e me responde, muitas vezes me têm perguntado como é que isso acontece, como é que Deus “fala” comigo.

Pois no texto transcrito acima está bem ilustrado alguns dos “como” Deus responde aos que o procuram.

Porque Deus pode responder-nos de tantas maneiras. Com um sentimento que, de repente, nos nasce no coração. Com um telefonema de alguém que traz a resposta à nossa pergunta. Com o comentário de alguém numa conversa que estamos a ter. Numa pregação. Na leitura da Bíblia.

Tantas e tantas vezes, ao ler a Bíblia antes de dormir, encontrei respostas às minhas perguntas, às minhas dúvidas. Encontrei conforto, sabedoria, paz.

E apesar dos “pesares” da vida, sou feliz. Muito feliz.

3 comentários:

  1. Acredita que invejo quem consegue ter essa fé, Majo, pois a minha foi-se deteriorando ao longo do tempo. Mas ainda vou acreditando em mim e em mais uns quantos...

    Beijoca!

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  2. Não conhecia esse texto, está lindo! Obrigada por partilhares!

    E concordo plenamente com o que dizes. Inteiramente. É nas piores alturas que chega a ajuda inesperada e que vemos "a luz" onde não esperamos. E com isso crescemos e somos felizes. Porque ser feliz não depende dos sapatos, dos computadores, dos plasmas nem dos carros que temos.

    Beijocas!

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  3. rafeirito: eu tb tinha perdido a minha fé... até há 5 anos atrás. Encontrei-a de novo. Após a morte da minha mãe.

    Sem pai, sem mãe, filha única, e com uma família enorme que só se lembra de mim quando precisa de alguma coisa (com excepção de uma prima que é como uma irmã, respectivo marido e filhos), fiquei sozinha no mundo. Ao mesmo tempo que o meu "era pr'a ser!" casamento se esfumava na dor da traição... foi em Deus que encontrei conforto e bálsamo para o meu sofrimento. Paz.

    Não quero que me vejas como uma "fanática", uma "beata". Até porque a minha fé não tem a ver com "religião". Tem a ver com fé. Pura e simples fé. Que me suporta, que me conforta, que me dá ânimo para continuar.

    Bjinho cheio de fé ;)

    P.S.: Credo! Quase fazia um testamento! lol

    saltinho: se a nossa felicidade dependesse de sapatos, computadores, plasmas ou carros... estavamos perdidos! E não haveria fé que nos salvasse.

    E é muitas vezes nas dificuldades que eu tenho visto a mão de Deus a operar na minha vida. Em tantas coisas, em tantos aspectos. Em tudo. E por tudo Lhe dou graças. Pelo bom e pelo mau. Porque no "mau" chego-me mais a Ele... e Ele agrada-se disso. E recompensa... com o bom.

    Bjinho cheio de luz ;)

    P.S.: Foi quase mais um testamento... e quanto a sapatos... estavamos feitas! Eu gosto de tantos! Não havia dinheiro que chegasse para comprar a "felicidade"! lol

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