quinta-feira, 10 de julho de 2008

Conversa da treta... no tasco...

Conversa num tasco perto da minha casa, ao balcão do respeitável estabelecimento:

Velhote com 103 anos – “Faço 103 anos hoje.”
Dono do Tasco – “103? Ena. Está muito bem para a idade.”
Velhote – “Como? Não ouço bem.”
Dono – “Você é duro de ouvido, não é?” (num tom elevado de voz)
Velhote – “Gosto muito!”

Mudando de conversa…
Dono – “O cão lá fora na esplanada é seu?” (dito quase aos gritos… a dureza de ouvido)
Velhote – “É meu, sim. E fala comigo.”
Dono (espantado) – “Ai fala? E como é que você fala com ele?”
Velhote – “Chamo assim: Piu piu piu”.
Dono (perdido de riso) – “E ele responde-lhe?”
Velhote – “Claro. Assim: “Au”.”

Surreal…

Numa mesa ao lado, um dos clientes, já bem bebido, numa algazarra desenfreada. O dono já a passar-se com ele, diz-lhe:

- J., pára de beber, cala-te e vai p’ra casa dormir! (num misto de riso e zanga)
- Oh L. …Vais-me pôr fora daqui? (com ar de desafio)
- Olha que eu ponho mesmo. Pego-te pelo fundilho das calças e sais num instante. (já a azedar)
- Pois olha, faz isso mesmo. Até me podes bater. Levo-te a Tribunal e até já sei quanto vou receber de indemnização: são € 70,00 por uma bofetada. E se ficar com nódoa negra são € 90,00! (armado em espertalhão)
- Deixa de ser parvo e vai-te embora. Vai dormir que tás é com uma serumba que nem te aguentas. (perdido de riso)
- Eu vou e nunca mais cá venho comer moelas ou costela ou francesinha. Mas amanhã venho cá comer caracóis!!! (com uma cara zangada)

Gargalhada geral.
É o que dá beber como se não houvesse amanhã…

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