
E voltando ao assunto… que acima perdi-me em divagações (leia-se “desabafo”)… Vinha pela A28, a caminho de Viana e pensava: “Isto não são horas de sair do escritório… tou cansada… com fome… e nem um rebuçado ou chocolate na carteira… Pois é, Maria (que sou eu…) tens sempre alguma guloseima à mão e logo hoje… népias!!! Nada, niente, caput!”
Entrei em casa de rastos, e atirei-me para cima do sofá. E ainda tinha uma máquina de roupa para pôr a secar… e estava cheia de fome…
Comi, fiz as minhas “abluções” nocturnas e meti-me na cama… liguei o pc… e fui dar uma voltinha pelos meus blogs favoritos… e deparei-me com o texto que abaixo deixo o link directo. Vale a pena ler.
Veio-me logo à cabeça uma frase que o meu saudoso pai me ensinou em tenra idade e da qual nunca mais me esqueci: “Chorei por não ter sapatos até ver um homem que não tinha pés.”
Pois… e pergunto eu: Quantas vezes nos queixamos disto e daquilo… porque chove… porque… porque está trânsito e vou chegar atrasada… porque este cliente é um chatarrão e nunca mais se cala… porque o almoço estava uma porcaria e veio frio e demorou muito… porque… porque… Reclamamos de tudo e de todos. E as crianças (e adultos também) que passam pelo mesmo que o menino do texto da Maria todos os dias, queixam-se de quê?
Já agora… pergunto também: E NÓS, RECLAMAMOS DE QUÊ???
Depois do dia de ontem… depois do meu post “Solidão…”, reconheço que não tenho do que realmente me queixar. Tenho saúde, trabalho, tecto e amigos, uns reais e outros virtuais (Obrigado Saltinho! Bjinhos)
Dá que pensar…
Alguma reclamação???
Também li esse texto e fiquei mesmo comovida. Já pra não dizer que me achei supérflua... Bom texto, temos todos que pensar muito nele.
ResponderExcluirAdorei a parte inicial do teu texto! LOL! Já passei por algumas parecidas! ;p